
Ganhe quem ganhar, terá minoria no Congresso, e essa história já vimos no que pode dar.
Portanto, não adianta ter ataques, síncopes, mostrar-se indignado, e na hora do voto eleger mais dos mesmos.
Quantos desses que explodem em ira nos blogs e nas cartas aos jornais se lembram em quem votaram para deputado federal e estadual?
Não precisa ir muito longe: quantos se lembram ao menos do nome do vereador em que votaram há menos de dois anos?
Por isso, esse mar de lágrimas, essa espuma de indignação e essa baba de raiva podem não dar em nada. Ou pior: podem ser utilizados por deputados ou candidatos muito espertos que canalizarão toda essa fúria em proveito próprio.
Tão importante quanto o futuro presidente é o futuro Congresso, que tem que estar comprometido com o país, para que não se repitam os tristes espetáculos a que estamos assistindo.
A imprensa tem um papel fundamental nisso. Ela não pode, como sempre ocorre, ser pautada pelos programas dos candidatos a presidente, nem por suas preferências pessoais. A comunicação dos candidatos deve ser feita por eles. A imprensa deve estar ao lado do eleitor, mostrando o lado B dos candidatos, aquilo que eles tentam esconder.
E os indignados têm que fazer a sua parte, por exemplo, informando aos que não gostam de política que cada vez mais eles são governados pelos que gostam.
Se conseguirmos isso, já será um grande passo. O outro daremos na próxima eleição. Mais um na outra. E assim por diante.
Um dia a gente acerta.
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É importante acabar com os corruptos, e o povo de São Paulo nao pode eleger o maluf de novo, peoo amor de Deus!
ResponderExcluirVocê tem alguma dúvida de que maluf vai ser eleito? O povo só gosta de reclamar, mas na hora vota nos mesmos. Também, educação é o que falta por aqui.
ResponderExcluirPaulista vota no maluf, paraense vota no Barbalho, baiano vota no acm, maranhense na família sarney, pernambucano vota no Severino, carioca vota na turma do garotinho. Por isso é que essa bosta não muda.
ResponderExcluirVocês que estão achando que o Maluf vai se eleger vão quebrar a cara. Dessa vez o povo de São Paulo vai mostrar a ele que o lugar dele é outro, onde ele já ficou um tempo para aprender como é. Quando chegar toda a documentação lá de fora, mostrando o que ele fez em São Paulo, adeus Maluf, já vai tarde.
ResponderExcluirAgora, se realmente votarem e ele for reeleito aí fica difícil pensar em mudar o país. Concordo com o Alceu que a gente vota mal, mas acho que a gente vai acertar um dia, como disse o Mello nesse belo texto.
A excessiva concentração da mídia nas mãos de poucos, os políticos de um modo geral e a sociedade civil organizada são os maiores responsáveis pelo analfabetismo político da sociedade civil desorganizada, que representa a grande maioria do povo brasileiro.
ResponderExcluirE simplesmente porque esses três segmentos sociais são os que mais ganham com esse estado de coisas.
Sem mídia acessível a todos, sem representação política autêntica (com formas de revogação de mandatos e controle popular de todos os poderes públicos, em todos os níveis da federação) e sem a organização de TODAS as classes sociais, nunca haverá democracia verdadeira em nosso país.
Fica difícil, quando a gente vê o que está acontecendo no governo Lula e vê que também aconteceu com o senador Azeredo e a mesma coisa no governo Alckmin, com verbas publicitárias distribuídas para garantir apoio ao governo. Se eles usam o mesmo método é porque esse parece ser o jeitinho brasileiro de fazer política. Como mudar?
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