domingo, 19 de março de 2006

Folha e Estadão unidos na "informação criativa"

alvoSó chamando assim. A Folha publica uma entrevista (comentada aqui), em que o repórter induz o entrevistado às respostas, como se tivesse um roteiro pronto.
Hoje o Estadão repercute a entrevista da Folha (leia a entrevista aqui, mas só para assinantes), frisando especialmente que o motorista confirma que levou R$ 7 mil ao Ministério (aquele famoso dinheiro que na verdade ele disse que "acho" que "possivelmente" "seria"...) e cria uma afirmação que é o exato oposto do que o motorista declarou à Folha.
O repórter do Estadão (Diego Escosteguy) diz que "Francisco contou que o ministro sempre chegava na mansão dirigindo um Peugeot prata", mas o que o motorista disse ao repórter da Folha foi:
- "Não, ele nunca dirigiu aqui em Brasília. Quem dirigia sempre era o Ademirson. Muitas vezes o Ralf ou Rogério [Buratti]."
Comentei sobre a afirmação do motorista numa postagem com o título "Palocci, motorista, caseiro: faltou combinar".
O mesmo vale para os jornalões paulistas: faltou combinar.

3 comentários:

  1. Anônimo19.3.06

    Não conhecia seu blog. Vi um comentário no blog do Noblat que elogiava muito e vim conferir. Parabéns.

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  2. Anônimo20.3.06

    O Estado de São Paulo de ontem devia se chamar o jornal do Alckmim. Só dava ele no jornal todo. Como dizia o saudoso Boris isto é uma vergonha.

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  3. Não adianta propaganda. Só o Serra engoliu o picolé de chuchu.
    Ele vai chegar atrás do Garotinho.

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