Operação Sanguessuga: assessora acusa 170 parlamentares

sanguessugaVirou moda esse negócio de dinheiro na cueca. Olha só o que afirmou à Polícia Federal a assessora especial do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino, segundo seu advogado:

— “O dinheiro saía do banco com determinado motorista, com determinada pessoa, e um dos donos da Planam (empresa acusada de comandar a máfia). Era dividido no blazer, nas meias, nas cuecas, escondido em malas, em livros e assim passava pelo detector de metais (da Câmara) e era entregue diretamente aos deputados.”

Era dessa forma escancarada que o dinheiro da propina era distribuído a 170 parlamentares. A assessora do Ministério, que está presa por envolvimento na quadrilha que foi desbaratada na Operação Sanguessuga da PF, resolveu contar tudo para receber o benefício da delação premiada.

A lista com os nomes dos parlamentares ainda não saiu, mas como já apareceu o nome de um petista no meio (o deputado João Grandão, do MS), pode ser que agora a mídia cubra os desdobramentos do trabalho da PF e a gente fique sabendo tintim por tintim e dindim por dindim os nomes dos corruptos e por quanto se venderam. Sabemos que nada vai acontecer a eles na Câmara, mas podemos dar um jeito nisso nas urnas.

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