O cartunista Jaguar, um dos fundadores do histórico Pasquim, devolveu ontem a Medalha Pedro Ernesto, maior condecoração do Rio de Janeiro, recebida por ele há oito anos. A razão? Jaguar se recusa a ser "companheiro de medalha" de Roberto Jefferson, o deputado do PTB que teve o mandato cassado por corrupção no ano passado e foi condecorado na Câmara com a mesma medalha recentemente. - "O sujeito é réu confesso, embolsou R$ 4 milhões e foi condecorado pela filha, num ato de nepotismo. Não deu para engolir."
Jaguar foi à Câmara Municipal do Rio, onde deixou os servidores atônitos, ao pedir que protocolassem a devolução. "Isso é no segundo andar", reagiu a balconista, como se existisse departamento de devolução de medalhas. A situação era inédita e foram tirar do plenário a presidente em exercício da Câmara, vereadora Leila do Flamengo.
Leila compromenteu-se a mudar os critérios de condecoração para evitar vexames e convidou Jaguar a ir a plenário, mas ele negou o convite.
(Ainda hoje: Alaor de Divinópolis afirma que Gana vai mandar o Brasil de volta. E Mãe Kitola, nossa desconhecida evidente?)
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