MLST: ‘Ato foi um grito de desespero’, diz a CNBB

CNBBEm O Globo, a posição da CNBB sobre a invasão da Câmara por membros do MLST (Depois dessa vão dizer que sou petista apostólico romano – ou cubano...):
O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Odilo Scherer, disse ontem que a invasão da Câmara pelo Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) é intolerável, mas que por trás dele estão “pendências sociais” do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele disse que o quebra-quebra deve ser visto sob o ponto de vista da perda de credibilidade que os parlamentares têm acumulado.

— O quebra-quebra, essa verdadeira arruaça, é um ato intolerável, um desrespeito às instituições democráticas que não pode-se aceitar. Mas precisamos ver a dependência social que há por trás desse gesto. A reforma agrária, prometida por esse governo, está totalmente errada. Esse ato pode ser entendido como um grito de desespero.

Ex-presidente e atual conselheiro permanente da Comissão Pastoral da Terra, dom Tomás Balduíno disse ver o ato do MLST como de reivindicação:

— A finalidade não é o crime. É resultado do sofrimento de quem vive apanhando.

Ele comparou o ato no Congresso com a indignação de Jesus Cristo ao “chicotear os vendilhões dos templos religiosos”.

— Jesus também precisou agir com energia para afastar os maus cristãos — disse.

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