
Já disse e repito: sou completamente contrário ao vandalismo que aconteceu. Mas não posso deixar de pensar que se Bruno, em vez de ser um militante do MLST aos 66 anos, lutando ainda por seus ideais, fosse um usineiro como tantos outros, com trabalhadores explorados em suas usinas – alguns até escravizados – talvez ele estivesse sendo homenageado como exemplo de cidadão. Talvez estivesse até presidindo a Câmara, como estava, no momento da invasão do MLST, o deputado Inocêncio de Oliveira, que já foi condenado por utilizar trabalho escravo em uma de suas fazendas.
O vandalismo, a depredação, a violência, tudo isso tem que ser condenado, e a Justiça está aí para isso. Mas assim como as reivindicações dos ruralistas foram atendidas, que tal tratar pelo menos de votar a medida que desapropria terras onde forem encontrados trabalhadores em regime de escravidão?
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