O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) chegou a ameaçar dar uma surra no presidente Lula. Agora, está levando uma no Amazonas. Concorrendo ao governo daquele estado tem apenas 3% das intenções de voto. Mas, quando se trata de rejeição, é o primeiro, disparado: 40%.
O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) era virulento nos ataques à falta de ética do presidente Lula e do PT. Na disputa pelo governo de seu estado, está 47 pontos atrás do atual governador Blairo Maggi (PPS), que concorre à reeleição. E deve cair ainda mais, já que foi flagrado em sanguessugagem explícita, e agora está provando do mesmo veneno que destilava.
No Rio, o deputado federal Eduardo Paes (PSDB) tem apenas 2% das intenções de voto.
Na Bahia, o senador ACM (PFL), cacicão baiano, está vendo o poder no estado escorrer de suas mãos, já que o governador (que lidera as pesquisas e pode eleger-se no primeiro turno) está brigado com ele. ACM, que continua a bater pesadamente em Lula - mas, sabiamente, não deixa que o neto, que concorre novamente à Câmara dos Deputados, faça o mesmo -, apóia o senador Rodolfo Tourinho (PFL) em sua tentativa de buscar a reeleição. Mas o apoio está sofrendo com a maldição: Tourinho tem apenas 4% dos votos, e está em terceiro lugar na disputa, longe dos dois primeiros.
Os únicos que até o momento parecem fugir da maldição de Lula são o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que se está reelegendo, e o neto de ACM, deputado do PFL baiano, ACM Neto - fulminado pelo ex-ministro Ciro Gomes com o apelido de "jardineiro de bonsai" - que anda caladinho, caladinho, e - talvez por isso mesmo - deve eleger-se com grande votação.
(Atenção: se você não quer eleger um parlamentar corrupto, clique aqui, e não deixe de ler esta postagem.)
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Os únicos que até o momento parecem fugir da maldição de Lula são o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que se está reelegendo, e o neto de ACM, deputado do PFL baiano, ACM Neto - fulminado pelo ex-ministro Ciro Gomes com o apelido de "jardineiro de bonsai" - que anda caladinho, caladinho, e - talvez por isso mesmo - deve eleger-se com grande votação.
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