Todo mundo que acompanha os acontecimentos de Brasília sabe que está para ser votada uma emenda que põe um fim ao voto secreto na Câmara. A medida parece consensual. Mas, apenas, parece.
Fala-se muito em ética na política. Mas, na hora do vamos ver, do pega pra capar, o farisaísmo de sempre predomina. Pelo menos é o que mostra matéria de hoje na Folha:
Como se vê nessa votação pelo fim do voto secreto, fica bem claro de que lado estão governo e oposição. Quem quer que tudo fique às claras, e quem quer só um pouquinho...
O voto dos parlamentares deve ser às claras. Nada de voto secreto. O mandato do parlamentar foi concedido por nós, eleitores; eles são nossos representantes. Como posso julgar minha representação, se não sei como ele se comporta nas votações?
Não é possível aceitar a argumentação de que o voto necessita ser secreto para preservar os deputados dos poderosos da vez. Se Sua Excelência é pusilânime e teme mais o poderoso do que o povo que o elege, deveria ficar em casa ou arrumar outra ocupação.
(Atenção: se você não quer eleger um parlamentar corrupto, clique aqui, e não deixe de ler esta postagem.)
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Fala-se muito em ética na política. Mas, na hora do vamos ver, do pega pra capar, o farisaísmo de sempre predomina. Pelo menos é o que mostra matéria de hoje na Folha:
A proposta original era de acabar com todas as votações secretas no Congresso - além das cassações, a análise dos vetos presidenciais e as eleições dos integrantes das Mesas da Câmara e do Senado. Devido à resistência da oposição, a tendência é que a emenda se restrinja às votações de cassação.
"Houve uma comissão que aprovou uma proposta de voto aberto para todos os casos, criou-se uma frente em defesa do voto aberto. "Pipocar" agora não faz sentido", reclamou o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP) que defende o voto aberto para todos os casos.
José Carlos Aleluia (PFL-BA), líder da oposição, defendeu a brecha para que, em alguns casos de cassação, a votação secreta seja mantida. Isso se daria da seguinte forma: o acordo fechado ontem prevê tão somente o fim da "obrigatoriedade" do voto secreto, ou seja, não o inviabiliza.
Como se vê nessa votação pelo fim do voto secreto, fica bem claro de que lado estão governo e oposição. Quem quer que tudo fique às claras, e quem quer só um pouquinho...
O voto dos parlamentares deve ser às claras. Nada de voto secreto. O mandato do parlamentar foi concedido por nós, eleitores; eles são nossos representantes. Como posso julgar minha representação, se não sei como ele se comporta nas votações?
Não é possível aceitar a argumentação de que o voto necessita ser secreto para preservar os deputados dos poderosos da vez. Se Sua Excelência é pusilânime e teme mais o poderoso do que o povo que o elege, deveria ficar em casa ou arrumar outra ocupação.
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