Os bancos foram os principais financiadores da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com doações que somam R$ 10,5 milhões, segundo a prestação de contas dos candidatos que disputaram o segundo turno da eleição presidencial, enviada à Justiça Eleitoral ontem, último dia do prazo legal.
Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu montante idêntico, de R$ 10,5 milhões. Nos dois casos, o principal doador do ramo foi o Itaú, com R$ 3,5 milhões.
Ou seja, os bancos foram os maiores doadores das duas campanhas, e com valores idênticos. Mas isso não é tudo. Mais adiante há a seguinte informação:
Montante ainda maior que o dos bancos foi repassado "internamente" para a campanha de Lula. Segundo o tesoureiro da candidatura, José de Filippi Jr., cerca de R$ 15 milhões foram transferidos à campanha pelos comitês estaduais e distrital por conta do compartilhamento de material gráfico.
Ou seja, os bancos também não foram os maiores doadores da campanha de Lula. Exatamente o oposto do que a chamada e a manchete afirmam.
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Assim como outros veículos da chamada grande imprensa, a Folha já teve há muito tempo atrás a última pá de cal lançada sobre sua credibilidade. O que me impressiona é o fato de que toda essa tremenda tendenciosidade da mídia e de seus respectivos jornalistas engajados não merecerem qualquer tipo de reprimenda ou punição. Até mesmo o grande Alberto Dines defende intransigentemente a conduta imparcial de seus pares. Urge que alguém, fazendo às vezes de Émile Zola, escreva um novo J'accuse!, relativamente às mazelas da imprensa tupiniquim. O sr. se habilita?
ResponderExcluirUm abraço cordial
João Nilson Dias
São Paulo-capital
Enquadramento idêntico ao da reportagem de hoje: "Lula teve R$ 18,5 milhões em doação oculta". No meio da reportagem eles indicam: "PSDB faz o mesmo e transfere R$ 7,4 milhões a Alckmin".
ResponderExcluirOra o título deveria então ser: "Lula e Alkmin recebem doações ocultas".