O correspondente no Brasil do jornal britânico Financial Times, Jonathan Wheatley, publicou um artigo no jornal criticando duramente o governo brasileiro, a quem acusa de ser responsável – ao menos indiretamente - pelo acidente com o Airbus da TAM, semana passada, em Congonhas, São Paulo.
Num estilo próximo ao especialista em generalidades Sabius Lucidus, que entrevistei recentemente aqui no Blog, Wheatley afirma no artigo que "qualquer que seja a causa do acidente, ele era uma tragédia esperando para acontecer".
- "A extrema necessidade de um governo mais eficiente no Brasil nunca esteve tão clara."
Curiosamente, a análise do correspondente (e por extensão de Sabius Lucidus, pitblogs e indignados úteis) está na contramão da avaliação que o mundo faz de nosso país, e, mais importante, na contramão do que pensam os brasileiros, que manifestaram sua aprovação ao governo do presidente Lula nas urnas, com esmagadora maioria, e continuam a aprová-lo, segundo todas as pesquisas recentes.
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Caro amigo,
ResponderExcluirAcredito que ao contrário é dito nesta matéria, não estamos tratando da aprovação ou não do governo Lula, e sim de um acidente aéreo.
Independente da minha posição política com relação ao nosso presidente, sou obrigado a concordar com Jonathan Wheatley quando ele diz que essa era uma tragédia esperando para acontecer.
Independente da minha posição política, todos somos forçados a assumir o caos aéreo que estamos enfrentando desde o acidente da GOL, e não podemos nos cegar para as duras críticas que os próprios pilotos fazem à qualidade da pista de Congonhas.
E, independente da minha posição política, sou forçado a assumir que o governo Lula pouco (senão nada) fez para solucionar essa crise de uma vez por todas.
Com relação à aprovação do governo Lula, acredito que a abertura dos jogos Panamericanos diz bem como o governo é visto.
Jamais direi que as pesquisas de satisfação do governo são manipuladas, pois não tenho como afirmar isso nem quero ser entitulado de conspirador. No entanto, não algo dentro de mim me questiona quando vejo demonstrações como as do Pan, ou pesquisas realizadas pelo Estado de S. Paulo, com mais de 2000 respostas, em que mais de 70% afirma que a marca deste governo é a corrupção.