A ISLÂNDIA SE TORNOU O PAÍS MAIS FEMINISTA DO MUNDO COM UMA GREVE GERAL DAS MULHERES




Em 24 de outubro de 1975, 90% das mulheres da Islândia decidiram entrar em greve por 24 horas. Foi o início de uma revolução que acabou levando ao país o título de "o país mais feminista do mundo".

Naquele ano, havia apenas três parlamentares mulheres, ou apenas 5% do Parlamento, em comparação com entre 16% e 23% nos outros países nórdicos. Hoje, o país tem 28 mulheres no Parlamento, o equivalente a 44% dos assentos.

O movimento também abriu espaço para que, cinco anos depois, em 1980, Vigdis Finnbogadottir, uma mãe solteira divorciada, conquistasse a Presidência do país, tornando-se a primeira mulher presidente da Europa, e a primeira mulher no mundo a ser eleita democraticamente como chefe de Estado.

Finnbogadottir ocupou o cargo por 16 anos – período que ajudou a fazer a fama da Islândia como "país feminista mais do mundo". Mas ela diz que nunca teria sido presidente se não fosse o que aconteceu naquele ensolarado 24 de outubro de 1975, quando 90% das mulheres do país decidiram demonstrar sua importância entrando em greve.

Em vez de ir aos seus escritórios, fazer tarefas domésticas ou cuidar de crianças, elas foram às ruas, aos milhares, para reivindicar direitos iguais aos dos homens. O movimento ficou conhecido como o "Dia de Folga das Mulheres", e a ex-presidente o vê como um divisor de águas. [Fonte: BBC]

A mudança foi tão radical e a presença da mulher na vida pública é tão forte na Islândia, que contam a história de um menino que reclamou da eleição de Reagan à presidência dos EUA em 1981:

"Ele não pode ser presidente – ele é homem!"

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