Cunha dá o que ministros do STF querem: dinheiro. Mas só depois de aprovado o impeachment




O malandro Bezerra da Silva diria: Vou apertar, mas não vou acender agora.

Foi assim que outro malandro, o presidente da Câmara Eduardo Cunha, tratou a demanda dos ministros supremos: aprovou urgência para projetos de reajuste tanto do STF como do MPU. Com isso,os subsídios dos ministros do STF passam para R$ 39.293,38 - retroativos a 1º de janeiro de 2016.

Mas... votação do mérito, aprovação mesmo, ou seja, a hora de acender, só depois de votado o impeachment. Até lá, os ministros tratem de deixar Cunha no comando.

É claro que Cunha não está jogando com os ministros, como é que você pensa uma coisa dessas, imagina... Ele só está preocupado com a governabilidade...
O presidente da Câmara disse que não colocará em votação projetos que representem aumentos de gastos até que o Senado decida sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Segundo Cunha, apesar de ter a urgência aprovada, o projeto que reajusta os vencimentos dos servidores do Judiciário deve esperar pela definição dos senadores. “A urgência já foi votada, mas o mérito vai ter que aguardar”, disse. [Fonte: Agência Brasil]
Com Temer, Cunha está tranquilo. Ele é amigo do Rei, ou melhor, segundo alguns, ele é o Rei do amigo. Cunha tem em suas mãos a possibilidade de botar em votação o pedido de impeachment de Temer, que foi determinado pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello.

Por enquanto está na gaveta. Pode sair de lá. Ou, caetanamente, não.


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