É mais uma das situações, digamos, esdrúxulas que o Brasil está vivendo nos últimos tempos: golpe que não pode ser chamado de golpe; Câmara chefiada por um réu corrupto aprovar impeachment de presidente sem provas; agora mais esta: senadores que têm interesse direto no impeachment da presidenta são seus juízes no processo no Senado.
É o caso dos senadores José Serra e Romero Jucá, já anunciados aos quatro ventos como ministros de um futuro (caso haja o impeachment!) governo Temer.
Que isenção terão esses dois senhores (se é que alguma vez foram isentos na vida) ao votar a favor ou contra o processo no Senado? Se Dilma cai, eles viram ministros. Caso contrário, continuam senadando...
Não seria essa mais uma forma de corrupção? Afinal, Temer está lhes oferecendo uma vantagem futura.
No entanto, o STF é um silêncio só. As excelências estão com tanto medo de Cunha e de olho tão comprido no aumento salarial do Judiciário, que pode chegar a 78%, que estão se escondendo até da própria sombra.
Enquanto isso, o golpe segue.


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