O mundo já esteve mais cor de rosa para o Secretário de Governo Geddel Vieira. Acusado de pressionar o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero para obter licenciamento da construção de um espigão em Salvador, Geddel está na mira da Comissão de Ética Pública. E perdendo de goleada.
Se fosse qualquer outro político envolvido, já teria caído. Mas Geddel é Geddel, um anão do orçamento que sobrevive como um gigante das acusações de corrupção, que vêm desde a época de ACM.
O problema é que ele é do mesmo grupo do presidente Fora Temer, que conta com Geddel para aprovar o amargo óleo de fígado de bacalhau dos pacotes de maldades.
Temer está numa sinuca de bico. Se demitir Geddel, ele perde o foro privilegiado e pode ser preso por Moro pelas acusações na Lava Jato.
Mas se Temer não o demitir, prevarica , e pode ser processado com base no artigo 319 do Código Penal.
Só uma operação espetacular da Polícia Federal ordenada pelo Super Moro pode mudar o foco da mídia e distrair a população.
Por isso, é bom que acusados da Lava Jato sem foro privilegiado preparem o kit presidiário e ponham o despertador para antes das seis para não serem surpreendidos de cuecas pelos federais. As sirenes já estão soando.
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