Em abril do ano passado o bombeiro hidráulico Silvonei de Jesus Souza pensou que era seu dia de sorte quando descobriu que o celular que havia hackeado era da mulher do vice-presidente na época Michel Temer, Marcela.
Além de imagens da bela, recatada e do lar em lingeries, Silvonei descobriu áudios que, segundo sua interpretação, poderiam jogar na lama o nome de Michel Temer.
Tentou ganhar R$ 300 mil com chantagem, mas acabou preso e condenado em tempo recorde a cinco anos de cadeia em regime fechado.
Não precisou jogar o nome de Temer na lama. O próprio golpista fez o serviço sujo quando no início de maio deu a conhecer ao povo seu ministério, composto em sua quase totalidade por pessoas denunciadas por corrupção, algumas em vários processos.
De lá para cá, não só o nome de Temer e a cúpula de seu governo chafurdam na lama, mas o próprio Brasil.
Descobriram um cheque de R$1 milhão, que seria prova da corrupção de Dilma, mas que, no entanto, estava em nome de Michel Temer.
Surgiu também a delação, já homologada pela presidente do STF, do diretor da Odebrecht Cláudio Melo, que afirmou ter entregado R$10 milhões de propina para Michel Temer, por intermédio de seu amigo advogado José Yunes.
A parte da lama que coube ao povo brasileiro também se mede em milhões, mas de desempregados — 20 milhões, um recorde, segundo os últimos números do IBGE.
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