No Equador, jornais e TVs são multados por sonegarem informação à população. Imagina se fosse aqui, não é, Globo?


A estatal Superintendencia de la Información y Comunicación (Supercom) do Equador multou quatro jornais e três emissoras de TV por "censurarem" informação relevante para a população. Lá, isso é lei - aprovada no governo do presidente Rafael Corrêa.

Eles não deixaram que a população do Equador soubesse das acusações feitas pelo diário argentino Página 12 [imagem] ao candidato direitista, o banqueiro Guillermo Lasso, de ser sócio de 49 empresas em paraísos fiscais e de haver enriquecido com um golpe quando era presidente do Banco Guayaquil.


"¿El patrimonio de un candidato a la presidencia, sus orígenes y el lugar donde este se encuentra, es o no un hecho de interés público?", disse Ochoa, chefe da Supercom.  [Fonte: El Espectador]

Aqui, as Organizações Globo e seu principal telejornal, o Jornal Nacional, simplesmente deixaram de comunicar ontem à população sobre a Greve Geral que ocorreu hoje em todo o país.

Emissoras de rádio e TV são concessões pública e têm responsabilidades, definidas na Constituição, de informar à população sobre fatos relevantes. Mas, como não há regulamentação da mídia, fica o dito pelo não dito e, na prática, a Globo manda e desmanda no Brasil.

Mas o poder das Organizações Globo, ainda muito grande, está sob intenso ataque das novas mídias, dois gigantes à frente - Google e Facebook. O ataque é no órgão mais dolorido, o bolso, comendo seus anunciantes. Mas os três são inimigos da comunicação livre e universal.

A hora da Globo vai chegar. Já há  inclusive, boatos sobre sua venda.


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