Não adianta construir pontes para 2018, porque em 2018 pode não haver país. A luta é agora


Fico eu aqui imaginando cenas, que não aconteceram no filme, mas cenas reais das pessoas reais que estavam no Titanic, naquela estranha travessia que acabou da forma trágica que todos sabemos.

Elas faziam planos, conversavam sobre o que fariam do outro lado do oceano quando lá chegassem. 

Mas havia um iceberg à frente, iceberg esse que nenhum deles poderia prever.

É a sensação que tenho quando vejo as pessoas projetarem o Brasil para a eleição do ano que vem, a maravilhosa e emocionante caravana de Lula pelo Nordeste, sem atentar para o iceberg que está aí no governo, atingiu o casco e a água invade nossa embarcação, que naufraga com nossos sonhos de um Brasil democrático e socialmente justo. 

O país está sendo destruído agora, pilar a pilar, pedra a pedra. Direitos trabalhistas, programas sociais, empregos, empresas, privatização do que resta a ser privatizado, venda de nossas terras e nossas riquezas, enquanto a gangue no poder, na Câmara, no Senado e no Judiciário saqueia impiedosamente o país.

Se não fizermos nada agora, não haverá 2018.

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