Pelo menos é a impressão que fica, diante de fatos acontecidos em dois momentos graves da história. A mais recente agora, quando em julgamento disputado e acalorado, o STF ao final deixou de ser supremo e aceitou que suas decisões pudessem ser revogadas pelo Congresso.
Enquanto o país aguardava o desfecho da sessão, alguns ministros estavam supremamente preocupados com outra coisa:
Vai logo. Durante o julgamento do Supremo sobre medidas cautelares, ministros usaram o sistema de mensagem eletrônica interna para pressionar a presidente Cármen Lúcia a encerrar logo a sessão, o que ajudou a tensioná-la.No-show. Era véspera de feriado e três ministros disseram que tinham voo marcado. Além de outro que queria sair às 18 horas. A sessão foi até às 22 horas.[Fonte: Estadão]
O outro grave momento aconteceu na época do impeachment da presidenta Dilma, quando ela (ainda no cargo) recebeu em audiência o à época presidente do STF Ricardo Lewandowski, a pedido dele. Quem narra o que aconteceu é os senador Renan Calheiros:
RENAN - Estavam dizendo que ela [Dilma] estava abatida, ela não está abatida, ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável, ela está gripada, muito gripada– aí ela disse: 'Renan, eu recebi aqui o Lewandowski, querendo conversar um pouco sobre uma saída para o Brasil, sobre as dificuldades, sobre a necessidade de conter o Supremo como guardião da Constituição. O Lewandowski só veio falar de aumento, isso é uma coisa inacreditável'.
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