'Ainda me sinto responsável pela morte de Senna', diz engenheiro do carro onde morreu o campeão brasileiro


No lançamento de sua biografia na semana passada, "Como construir um carro" (ainda sem edição no Brasil), o engenheiro Adrian Newey, considerado um dos gênios na construção de carros vencedores na fórmula 1, diz que ainda se sente responsável pela morte de Ayrton Senna, no trágico acidente em Imola, Itália, em maio de 1994.

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"Eu era um dos chefes da equipe que desenhou o carro em que um grande homem foi morto", disse Newey, que atualmente trabalha para a equipe Red Bull de F1.

No momento de sua morte, Senna, que tinha 34 anos, havia ganho três títulos mundiais e dois vice-campeonatos.

As investigações sobre o acidente apontaram como causa principal e determinante uma falha estrutural no desenho do carro.

Newey chegou a ser arrolado no processo por homicídio culposo, aquele em que não se tem intenção de matar, mas não foi condenado. No entanto, ele ainda se acha responsável ("não culpado") pelo que aconteceu.

"Além do que aconteceu com o design do carro, se a coluna de direção causou o acidente ou não, a verdade é que não posso esconder o fato de que eu permiti uma peça no carro que não deveria estar lá", escreveu o engenheiro.

"O que aconteceu naquele dia, mesmo depois de todo esse tempo, ainda me assombra, mas sim, embora me sinta responsável, não me sinto culpado por isso". [Fonte: BBC]


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