Boa parte dos estadunidenses chegou a conclusão de que Trump no poder é um perigo para o país, ou para seus negócios - o que no caso deles dá no mesmo.
Procuram algo que possa levar ao impeachment do milionário excêntrico. Isso passa pelos russos, por psiquiatras e por mulheres que o acusam de assédio sexual desde a época da campanha e que voltam à carga agora, aproveitando a onda dos famosos acusados, como o produtor Harvey Weinstein e o ator Kevin Spacey.
Summer Zervos [imagem] é uma dessa mulheres. Ela acusa o hoje presidente Trump de assediá-la sexualmente, quando participou do game de TV comandado por Trump, "The Apprentice" .
Zervos diz que Trump a bolinou e beijou contra a vontade dela no escritório dele em Nova York e em um hotel em Los Angeles em 2007. Trump disse que nunca a encontrou "em um hotel e nunca a cumprimentou de maneira inapropriada".
Seria apenas mais uma acusação, das várias que aconteceram ao atual presidente, semelhantes aos que fazem agora ao produtor de Hollywood, mas Zervos está munida de advogados especialistas em colocar autoridades e ícones dos EUA contra a parede.
Ela está sendo representada pela firma de advocacia de Gloria Allred, que já ajudou a mover ações contra Bill Cosby e outros réus de alto perfil.
Zervos e Allred alegam que Trump difamou Zervos durante a campanha quando repetidas vezes tachou os relatos de Zervos e outras mulheres de "mentiras" e "bobagem" e disse que as mulheres ou estavam sendo convencidas a acusá-lo pela campanha de sua adversária, Hillary Clinton, ou tinham sido motivadas pelo desejo de conseguir "dez minutos de fama".
Trump quer um juiz rejeite a ação ou a adie, alegando que um presidente no exercício de suas funções não pode ser processado por um tribunal estadual e que suas declarações a respeito das acusações equivalem a discurso político. Esses argumentos foram reafirmados por seus advogados na terça-feira.
Mas advogados de Zervos apontam para a decisão da Suprema Corte americana que permitiu a Paula Jones mover uma ação por assédio sexual contra o presidente Bill Clinton quando ele estava no poder. E vários professores de direito registraram pareceres apoiando a base legal da ação.[Fonte: Folha]
A opção que os adversários parecem oferecer a Trump é "comporte-se como queremos ou vamos derrubá-lo".
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