Julgamento de Moro pelo CNJ, que pode levar até a sua demissão, foi adiado há seis meses sem explicações e não foi mais marcado. Por quê?

Juiz Sergio Moro sorridente


Taí mais uma das jabuticabas do Brasil sob golpe. O juiz Moro iria ser julgado há seis meses, no dia 30 de maio, pela divulgação do grampo de áudio de uma conversa entre o ex-presidente Lula e a presidenta na época, Dilma.

Entre as penalidades possíveis estava até a de sua demissão por ter vazado conversa de presidente da República (coisa que, por exemplo, nos Estados Unidos, o teria levado direto para a cadeia).

Sua atitude foi condenada pelo ministro do STF Teori Zavascki (morto em acidente de avião até hoje não devidamente esclarecido), o que provocou no herói da Guantánamo de Curitiba um pedido de escusas (desculpas em morês) pelo equívoco (erro em morês).

Mas, seriam essas escusas suficientes para evitar uma punição?


Pelo visto, não. Tanto que a ação foi protocolada há mais de ano e meio, o julgamento marcado e adiado, outra vez adiado, até que estava marcado para seis meses atrás, não aconteceu, e não se fala mais nisso.

O PT emitiu nota na época criticando mais um adiamento. Chegou a citar Rui Barbosa, “A justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta”.

Mas não colou. E o juiz Sergio Moro segue impune.

Até quando?


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