PGR denuncia tucanos Serra e Aloysio por corrupção sem margem de dúvidas. Mas 'sorteio' do STF dá Gilmar, o salva-tucanos
O STF já disse que seus sorteios são feitos por algoritmos. O mais conhecido deles (isso o Supremo não disse, mas nós sabemos de cor) é o Algoritmo Tucano, aquele que aponta o ministro Gilmar Mendes para relatar processos de tucanos graúdos.
Dessa vez aconteceu de novo e o Algoritmo Tucano selecionou o nome de Mendes para relatar os processos de corrupção que envolvem os tucanos graúdos José Serra e Aloysio Nunes.
Segundo a PGR Raquel Dodge a corrupção de Aloysio, que teria recebido R$ 500 mil da JBS dos irmãos Batista, é incontroversa, nem se discute, irrefutável. Embora, e isso ela destaque também, que pela idade dos corruptos nenhum dos dois prestará contas à Justiça por esses crimes, que estariam prescritos.
No entanto, o jornalista Janio de Freitas defende que sejam investigados e toda a trama levantada, para que fique ao menos uma condenação ética e moral e eles não saiam por aí dizendo que são fichas limpas.
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Outra medida que resulta em privilégio protetor está na mesma petição, ao Supremo, em que Raquel Dodge diz ser "fato incontroverso" o recebimento, pelo hoje ministro Aloysio Nunes Ferreira, de meio milhão da Odebrecht. Dodge recomenda que ele e José Serra, citado com montante mais de dez vezes superior, não sejam investigados: ambos passados dos 70, beneficiam-se de prescrição encurtada. Não são puníveis, mas investigados devem ser. Para se verem inocentados ou punidos moralmente (supondo que isso importe). E ainda porque cada possível crime tem duas partes, e a pagadora Odebrecht não ganhou prescrição. O mesmo vale para Michel Temer, por maiores motivos. [Fonte: Folha]
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