Presidente do TST defende perda de direitos pra gerar empregos, mas ganha quase R$ 40 mil/mês e já recebeu R$ 85,7 mil em um


Assim é mole. Defender a perda de direitos trabalhistas dos outros, em nome de uma possível maior geração de empregos, quando se recebe 40 salários mínimos por mês e, em pelo menos um, mais de 85.

E os empregos gerados? Que empregos? Seriam empregos ou trabalho em condição análoga à escravidão? (Sobre isso, leia Presidente do TST quer acrescentar uma letra 'E' à sigla: Tribunal Superior do Trabalho Escravo)

O jornalista Bernardo Mello Franco em sua coluna de hoje na Folha critica as declarações do presidente do Tribunal Superior do Trabalho Ives Gandra Filho e dá uma informação que justifica o título de seu texto: "Reforma boa é para os outros".

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No sistema brasileiro, Gandra pertence a uma casta superior: a elite do funcionalismo. Além do salário de R$ 30 mil, ele recebe R$ 6,5 mil em auxílios e gratificações. Em dezembro passado, seu contracheque chegou a R$ 85,7 mil, incluindo 13º, férias e um extra de R$ 3.300 por "instrutoria interna". Definitivamente, o ministro não precisa se preocupar com as consequências da reforma que apoia.


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