Interpol acusa Moro de violar regras internacionais do Direito e tira Tacla Durán da lista de procurados

Moro

Por se referir ao processo e ao advogado Tacla Durán em um programa de TV, por se recusar a ouvi-lo e ao mesmo tempo desqualificá-lo em entrevistas a jornalistas, a Interpol condenou o juiz Sergio Moro e retirou o nome de Tacla Durán da lista de procurados.

De acordo com a Interpol, a conduta do juiz Sergio Moro, responsável pela operação "lava jato" em Curitiba, lançou dúvidas sobre a existência de um julgamento justo contra o ex-funcionário da Odebrecht, e apontou violação de leis, princípios, tratados e normas do Direito internacional, reconhecidos pelo Brasil.

(...)  Para o advogado Sebastian Suarez, que atua na defesa de Duran, "a decisão da Interpol restabelece a verdade e deixa claro ao Brasil e ao mundo que o advogado Tacla Duran não é foragido, mas sim perseguido por um juiz parcial, o qual se nega a respeitar os mais elementares princípios do Direito".

"Entendemos que esta decisão deve servir de alerta ao Estado Brasileiro sobre os excessos, os equívocos, a má qualidade das investigações e parcialidade de alguns magistrados e procuradores responsáveis pela Lava Jato, os quais romperam os limites da ética e do Direito ao transformar esta importante investigação em instrumento de poder e disputa política", conclui a defesa. [Fonte: Conjur]



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