Processos contra Moro somem da pauta de julgamentos do CNJ na volta do recesso

Cármen Lúcia e Moro no Bahamas

Os dois processos contra o juiz Sergio Moro, que vinham sendo empurrados com a barriga há mais de dois anos, à espera de julgamento, simplesmente sumiram da pauta de julgamento de hoje do CNJ, comandado pela ministra Cármen Lúcia.

Por haver divulgado grampo de áudio de uma conversa entre Dilma e Lula, Moro sofre dois processos disciplinares. O fato ocorreu há mais de dois anos, Dilma ainda era presidenta e Lula havia sido chamado para ministro, mas o julgamento vem sendo adiado semanalmente. Quer dizer, vinha. Porque na volta do recesso os processos simplesmente sumiram.

Provavelmente, serão juntados a outros abertos quando Moro interrompeu suas férias para impedir a liberdade de Lula determinada por juiz de instância superior à sua.

Isso quer dizer que o julgamento de Moro foi empurrado para sabe-se lá quando. O que significa que nunca ocorrerá ou só virá a acontecer quando o resultado não tiver mais importância alguma e o juiz Moro já estiver confortavelmente recolhido à lata de lixo da História.



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