Bolsonaro agradece a Deus por eleição. Mas não foi Deus, foi o WhatsApp

Aélio clm o dedo de deus apontando: - Foi ele, enquanto outros olham WhatsApp no celular

A toda hora o presidente eleito (sub-judice) Jair Bolsonaro fala no nome de Deus. Agradece por lhe ter salvado a vida, no episódio da facada, e também pela eleição.

Mas Deus não teve nada a ver com a eleição de Bolsonaro. Deus não usa WhatsApp e foi o aplicativo que, de forma ilegal e fraudulenta, com a participação milionária de empresários, disparou milhões de mensagens para mais de 80 milhões de eleitores com calúnias contra Haddad e o PT.



Aliás, para ser mais justo, Bolsonaro deveria agradecer não a Deus, mas a Adélio, o esfaqueador que o livrou de comparecer aos debates e assim poder esconder dos eleitores seu despreparo e ignorância abissais.

Como escrevi aqui, Até o dia 29 de setembro, mostram as pesquisas, o cenário era de subida de Haddad e estagnação de Bolsonaro. Em 29 de setembro, dia da grande manifestação #EleNão das mulheres, quando centenas de milhares delas foram às ruas, o cenário do segundo turno nos dois institutos era: [...] Haddad vencia Bolsonaro. No Datafolha com seis pontos de vantagem.

Haddad subia constantemente. Bolsonaro estava parado e só começou a subir após a manifestação, segundo analistas apressados, ou após o WhatsApp ter disparado mais de 80 milhões de mensagens caluniosas contra Haddad, relacionando-o a pedofilia, ao kit gay, às mamadeiras com bico em forma de pênis.

Está aí, na fraude eleitoral, a razão da derrota de Haddad. Se não fosse a fraude, até agora impune, muito provavelmente Haddad teria vencido, como era a tendência em todas as pesquisas.

Portanto, foi Adélio, foram as mensagens fraudulentas e ilegais do WhatsApp (repito, até o momento impunes) que elegeram Bolsonaro.


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