No Chile, militar homenageia criminoso da ditadura e é demitido; no Brasil,vira presidente

Bolsonaro elogiando Ustra

No Chile, o diretor da Escola Militar, coronel Germán Villaroel Opazo, foi forçado a pedir demissão e passar para a reserva, após autorizar uma homenagem a um conhecido e condenado criminoso da ditadura Pinochet.

O crime do militar foi fichinha, perto do que fez aqui o presidente eleito Jair Bolsonaro, que na sessão do impeachment da presidenta Dilma na Câmara homenageou o criminoso torturador Brilhante Ustra. Um facínora covarde e sádico, que se aproveitava da fragilidade de presos que estavam à disposição da unidade sob seu comando para praticar as maiores barbaridades, inclusive com crianças filhas de prisioneiros.


A diferença ficou no desfecho, similar ao que aconteceu nos dois países em relação às ditaduras militares. No Chile, criminosos foram julgados e punidos. No Brasil, seguem impunes. O único condenado foi Ustra, o homenageado por Bolsonaro.

Lá, o militar foi punido. Aqui, virou presidente.

O Brasil jamais vai ser uma democracia completa enquanto não retirar dos armários os crimes da ditadura com a punição, ainda que simbólica, dos criminosos. E dos que os homenageiam.

Ditadura e tortura (crime contra a humanidade) nunca mais!

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