Moro vai a julgamento nesta terça no CNJ, mesmo tendo pedido exoneração para não ser condenado

Moro, cínico

O ex-juiz Sergio Moro vai a julgamento nesta terça, dia 11, na Reunião Plenária do Conselho Nacional de Justiça. Não por aquele caso antigo, de mais de dois anos, do vazamento do grampo ilegal (duas ilegalidades numa ação) de um diálogo entre Lula e Dilma, que a ministra Cármen Lúcia nunca pôs em julgamento.

O julgamento desta terça é pela interferência de Moro no mandado de soltura imediata de Lula, feito por um desembargador (cargo acima do de juiz), desobedecendo a determinação e interferindo diretamente para que Lula continuasse preso.

Se vier a ser condenado (aliás, se vier a ser julgado, porque nem juiz mais é), para ele tanto faz. Conseguiu o que queria. Subiu na vida usando Lula como escada. Vai ser ministro de um governo juntamente com 15 réus, inclusive o presidente eleito.

Sem nunca ter explicado as acusações feitas por Tacla Durán, sem nunca ter sido julgado pela divulgação do grampo, sem ter conseguido uma prova contra Lula, Moro segue impune, posando de paladino da moralidade pública em meio a ministros e presidente réus.


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