Bolsonaro tem nova piora, febre e médicos detectam pneumonia


O quadro de saúde do presidente (eleito mediante fraude) Jair Bolsonaro, que estava se estabilizando segundo boletins médicos, voltou a piorar.

Bolsonaro teve febre na noite de ontem e hoje exames detectaram pneumonia.

Não seria uma boa notícia para um paciente em recuperação, mas ela fica ainda pior porque Bolsonaro estava sendo tratado com antibióticos desde domingo.

Médicos ouvidos pela Folha dão uma explicação além do boletim oficial:

Diferentes hipóteses poderiam explicar o surgimento da pneumonia, como o próprio uso da sonda nasogástrica. Por exemplo, o paciente faz microaspirações do conteúdo gástrico, que vai direto para o pulmão, causando a infecção.
A internação prolongada é um outro fator de risco. Um organismo debilitado, recém-operado, recebendo antibióticos e sem se alimentar por boca, deixa o sistema imune comprometido. As bactérias do hospital, assim, conseguem infectar o paciente.
Isso tudo se chama "morbidade". São pequenos agravos de saúde associados a uma internação. Em geral, essas pneumonias hospitalares (ou nosocomiais) ocorrem por bactérias e têm boa resposta aos antibióticos. "Agora é chumbo grosso", disse um infectologista, referindo a antibióticos que conseguem debelar bactérias mais resistentes.

Diferentemente do que pensam algumas pessoas que se manifestaram quando publiquei outro dia uma piora no quadro de saúde de Bolsonaro, não torço pela morte dele.

Sou opositor a ele e a suas ideias e até por isso não sou igual a ele, que se manifestou em favor de que um câncer ou um infarto matassem a presidenta Dilma.

Não torço pela sua morte. Quero que seja feita justiça, a eleição dele seja anulada e tenhamos aqui o que tantos defendem para a Venezuela - novas eleições diretas e livres, com a participação inclusive de Lula, com observadores internacionais e sem a possibilidade do uso de grupos e listas do WhatsApp.

Que o povo escolha livremente seu presidente, o que não aconteceu nas últimas eleições.


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