Moro esvaziado. Coaf pode sair da Justiça e voltar para a Fazenda

Moro

"‘Toma la dá cá’ pela Previdência pode incluir saída do Coaf da Justiça". Esta é a manchete da coluna Radar, da Veja.

É o pedido de muitos deputados, em troca do voto em favor da Reforma da Previdência do presidente (eleito mediante fraude) Jair Bolsonaro. A informação foi do presidente da Câmara Rodrigo Maia.

Quando saiu de Curitiba trocando a toga pela política, Moro achou que teria a mesma recepção gloriosa que sempre lhe foi proporcionada pelos políticos. Foi erro grave, que ele agora está percebendo.

Quando entrou na seara política, Moro tornou-se um deles e está jogando na área que eles dominam como ninguém.

Chegou achando que estava com a bola cheia, mas rápido percebeu que não conseguia nomear nem uma conselheira suplente não remunerada de uma comissão, como foi o caso da especialista em segurança pública Ilana Szabó, que ele teve que demitir antes mesmo que assumisse, não o cargo, mas a suplência dele...

Teve que trocar o presidente do Coaf (órgão que denunciou Queiróz, o cheque para Michele Bolsonaro e o esquema financeiro do gabinete de Flávio Bolsonaro) e agora pode perder o Coaf, que deputados querem que seja remanejado de volta para a Fazenda.

Não bastasse a perda de poder interno, o plano da República da Lava Jato de criar uma fundação com R$ 2,5 bilhões da Petrobras, que poderia alavancar sua candidatura à presidência, foi por água abaixo.

O balão inflado começou a se apagar e esvaziar, assim que os deputados perceberam que o "justiceiro de Curitiba" não tem a substância com que se nutrem (poder), é um pastel de vento.

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