Pilatos Toffoli mais uma vez lava as mãos e adia julgamento que poderia levar à liberdade de Lula


Desde dezembro de 2017, o ministro Marco Aurélio Mello liberou para julgamento em Plenário duas ações que tratam do fim da prisão em segunda instância, por ser inconstitucional.

A ministra Cármen Lúcia, enquanto presidente do STF, sentou em cima das ações e não as colocou em julgamento.

Quando Pilatos Toffoli assumiu a presidência em setembro, preocupado em mostrar que não deve sua indicação ao PT, de quem foi advogado, tratou logo de empurrar a votação para o distante abril, na esperança de que o STJ julgasse Lula antes e o condenasse ou absolvesse, tirando assim o pepino de suas costas.

Mas abril chegou e o STJ não julgou Lula, que daqui a três dias vai completar um ano preso, por crime indeterminado e sem provas. E sem terem ainda esgotados seus direitos de defesa, o que contraria a Constituição.

Aproxima-se o dia 10 de abril, dia que Toffoli marcou para o julgamento. Mas todo mundo já sabe que hoje ele vai adiá-lo para até um dia, até talvez, até quem sabe, como dizia uma antiga canção.

Porque Pilatos Toffoli lava as mãos temendo o julgamento das redes sociais e robôs de Bolsonaro e da mídia corporativa.

Lula que amargue a cadeia injusta.

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