Nike, Globo e Neymar querem limpar a barra da acusação de estupro, mas os tempos são outros. Não é, Woody Allen?
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A Nike patrocina Neymar, as seleções masculina e feminina de futebol do Brasil e as transmissões da Globo da Copa do Mundo feminina de futebol, agora em junho, e da Copa América, no masculino, também em junho. A Globo tem a exclusividade dos dois eventos. Neymar é o carro chefe de chamadas para as Copas.
Daí o desespero da Globo em fazer extensas matérias ontem e hoje no Jornal Nacional em defesa do jogador das acusações de estupro e de crime de internet. Solidariedade zero. Business.
Mas os tempos são outros. A formação da opinião pública vem por acúmulo de informação, especialmente pelas redes sociais, e Neymar está com o filme queimado há muito tempo.
Filme que ele vem colaborando com a queima, desde a ridícula participação na Copa do Mundo, seguida por fatores fora de campo, como acusações de sonegação de impostos no Brasil e na Espanha (mês passado, foram sequestrados bens dos jogador, inclusive um helicóptero e um jatinho, pela Justiça brasileira), o soco na cara de um torcedor na França e agora a acusação de estupro e posterior divulgação de fotos da acusadora no Instagram de Neymar.
A verdade é que, inocente ou culpado, Neymar está condenado, como, por exemplo, Woody Allen, que foi inocentado na Justiça, pelos empregados e irmãos da filha que o denunciou por assédio, mas continua na lista negra de pessoas que não o perdoam por algo que ele não teria cometida e que só a filha adotiva e Mia Farrow sustentam que sim.
Mas o show tem que continuar e Globo e Nike vão fazer de tudo para colocar Neymar em campo, sabe-se lá em que condições. Se não der certo, "problema dele"...
A Nike patrocina Neymar, as seleções masculina e feminina de futebol do Brasil e as transmissões da Globo da Copa do Mundo feminina de futebol, agora em junho, e da Copa América, no masculino, também em junho. A Globo tem a exclusividade dos dois eventos. Neymar é o carro chefe de chamadas para as Copas.
Daí o desespero da Globo em fazer extensas matérias ontem e hoje no Jornal Nacional em defesa do jogador das acusações de estupro e de crime de internet. Solidariedade zero. Business.
Mas os tempos são outros. A formação da opinião pública vem por acúmulo de informação, especialmente pelas redes sociais, e Neymar está com o filme queimado há muito tempo.
Filme que ele vem colaborando com a queima, desde a ridícula participação na Copa do Mundo, seguida por fatores fora de campo, como acusações de sonegação de impostos no Brasil e na Espanha (mês passado, foram sequestrados bens dos jogador, inclusive um helicóptero e um jatinho, pela Justiça brasileira), o soco na cara de um torcedor na França e agora a acusação de estupro e posterior divulgação de fotos da acusadora no Instagram de Neymar.
A verdade é que, inocente ou culpado, Neymar está condenado, como, por exemplo, Woody Allen, que foi inocentado na Justiça, pelos empregados e irmãos da filha que o denunciou por assédio, mas continua na lista negra de pessoas que não o perdoam por algo que ele não teria cometida e que só a filha adotiva e Mia Farrow sustentam que sim.
Mas o show tem que continuar e Globo e Nike vão fazer de tudo para colocar Neymar em campo, sabe-se lá em que condições. Se não der certo, "problema dele"...
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