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Argentina não é Brasil. Se Bolsonaro sair por lá defendendo a ditadura militar entra no pau. Diferente do Brasil, na Argentina os militares foram julgados e condenados. Um dos sanguinários ditadores (Videla) morreu na cadeia.
Por isso, os correligionários do presidente Macri estão temerosos com a visita que Bolsonaro faz ao país. No Chile, Bolsonaro já provocou constrangimento elogiando Pinochet, mas na Argentina, em ano de eleição, se ele falar alguma de suas bolsonarices achando que é muito espirituoso ou que está no Brasil, vai se dar mal, e Macri, cuja candidatura não vai bem das pernas, vai ficar pior ainda.
Problema para Macri é que Bolsonaro é incontrolável, fala o que lhe dá na cabeça e poucas vezes foi punido por isso. Pelo contrário, pode se orgulhar de ter chegado à presidência falando merda e distribuindo notícias falsas e calúnias contra os adversários e até eleitores.
Como a visita já estava agendada, o jeito é a mídia de lá, parecida com a daqui, fazer cara de paisagem e não dar destaque às declarações asininas que Bolsonaro certamente dará.
Cristina Kirchner e Fernández vão assistir de camarote.
Argentina não é Brasil. Se Bolsonaro sair por lá defendendo a ditadura militar entra no pau. Diferente do Brasil, na Argentina os militares foram julgados e condenados. Um dos sanguinários ditadores (Videla) morreu na cadeia.
Por isso, os correligionários do presidente Macri estão temerosos com a visita que Bolsonaro faz ao país. No Chile, Bolsonaro já provocou constrangimento elogiando Pinochet, mas na Argentina, em ano de eleição, se ele falar alguma de suas bolsonarices achando que é muito espirituoso ou que está no Brasil, vai se dar mal, e Macri, cuja candidatura não vai bem das pernas, vai ficar pior ainda.
Problema para Macri é que Bolsonaro é incontrolável, fala o que lhe dá na cabeça e poucas vezes foi punido por isso. Pelo contrário, pode se orgulhar de ter chegado à presidência falando merda e distribuindo notícias falsas e calúnias contra os adversários e até eleitores.
Como a visita já estava agendada, o jeito é a mídia de lá, parecida com a daqui, fazer cara de paisagem e não dar destaque às declarações asininas que Bolsonaro certamente dará.
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