Weintraub confirma que R$ 1 bilhão cortado da Educação foi para pagar votos de Deputados na Reforma da Previdência

Nibistro assume que foi corte

Não foi contingenciamento, foi corte mesmo da Educação para conseguir votos para aprovar Reforma da Previdência


Pois é, ciência e tecnologia brasileiras podem parar a partir de setembro por falta de verbas para mestrados e doutorados nas bolsas do CNPq. O que é terrível para o país.

Mas, em compensaçãoleia com ironia; se possível sem vomitar, a Reforma da Previdência que vai ferrar a vida do trabalhador foi aprovada com o dinheiro desviado. É o que afirma o ministro da Educação Abraham Weintraub.
Weintraub tem insistido na possibilidade de revisão dos contingenciamentos, mas assumiu que o remanejamento recente de R$ 926 milhões do orçamento da Educação para outras áreas representa, sim, um corte.
Esse valor equivale a 16% do total bloqueado no MEC (Ministério da Educação) neste ano, que soma cerca de R$ 6 bilhões. Como a Folha revelou, o MEC perdeu quase um terço dos R$ 3 bilhões que a área econômica do governo Bolsonaro quer remanejar no orçamento federal para facilitar o pagamento de emendas parlamentares, negociadas para a aprovação da reforma da Previdência.
"Isso não foi feito aqui. É um corte, esse que você descreveu é sim um corte", disse o ministro, após questionamento da Folha. O ministro disse que os valores se referem a emendas parlamentares e que não tem relação com gastos de custeio. "São emendas parlamentares, para projetos específicos, aí foi um corte. Não foi um corte da minha caneta".
Parabéns aos que votaram nisso.




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