Seja por renúncia, impeachment ou cassação da chapa com Mourão, a saída de Bolsonaro da presidência da República é fator primordial para que o Brasil possa salvar vidas que estão sendo dizimadas pela pandemia e salvar nossa democracia, violentada diariamente e ameaçada por Bolsonaro e militares.
Não se combate uma pandemia como a da COVID-19 com o maior aliado do vírus na presidência.
Bolsonaro se recusa a usar máscara nas ruas de Brasília, onde o uso é obrigatório, por determinação do governador.
Bolsonaro incentiva o agrupamento de pessoas e, mais recentemente, incita seus apoiadores ao crime ao pedir-lhes que invadam hospitais em busca de imagens que supostamente mostrariam que há poucos casos da COVID-19 no país — o que beira à insanidade.
Mas a saída de Bolsonaro não é o fim da crise. O Brasil tem que resolver a questão militar, que desde a proclamação da República impõe uma tutela ao presidencialismo brasileiro.
É necessária uma revisão histórica do papel das Forças Armadas, com, por exemplo, a proibição explícita, sob pena de demissão imediata, de militares da ativa emitirem opinião sobre a vida política do país.
Militares são funcionários públicos com funções específicas e entre elas não está a de árbitro, ou mesmo comentarista, da vida política do país, como o fez, por exemplo, o na época comandante do Exército general Villas Boas, que afirmou que as Forças Armadas não permitiriam a liberdade de Lula, acocorando o STF.
Militar quer ter ação política? Deixe a farda e vá concorrer às eleições como qualquer cidadão brasileiro e não usar arma, alimentação, treinamento, pagos pelo povo brasileiro, contra as decisões do povo e dos três Poderes da República.
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