Líder de Bolsonaro na Câmara: 'Lava Jato tirou Lula da eleição. Todos sabem disso'


Que Moro foi parcial e agiu com motivação política para tirar Lula das eleições e o PT do poder está cada vez mais evidente.

Não são apenas juristas nacionais e internacionais, inclusive a maior especialista do mundo em casos de corrupção, segundo Dallagnol, a jurista Susan Rose-Ackerman, que dizem que o julgamento de Lula foi uma farsa, uma condenação sem provas nem objeto definido.

Agora, o líder do governo Bolsonaro numa entrevista ao UOL crava com todas as letras que a condenação de Lula teve o objetivo de tirá-lo da eleição.
"É claro que há uma parcialidade na posição da Lava Jato, todos sabem disso. É evidente, é visível. Tirou o Lula da eleição, produziu uma situação nova para o país, a interpretação [da lei] mudou... Era uma [interpretação], mudou para prender Lula. Passou a eleição, mudou para soltar Lula. Não precisamos fazer muito esforço para perceber ativismo político", disse o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). [UOL]
A anulação das sentenças contra Lula, por falta de imparcialidade do juiz Moro, já está em andamento no STF e pelo menos dois ministros manifestaram em outras ações críticas ao comportamento de Moro:
“Chama a atenção o fato de que tanto a juntada aos autos do acordo (de colaboração premiada de Palocci) quanto o levantamento do seu sigilo teriam ocorrido por iniciativa do próprio juiz, isto é, sem qualquer provocação do órgão acusatório. Essas circunstâncias, quando examinadas de forma holística, são vetores possivelmente indicativos da quebra da imparcialidade por parte do magistrado”, disse Gilmar Mendes.
Na avaliação de Lewandowski, a inclusão da delação premiada de Palocci na ação do Instituto Lula, por iniciativa do próprio Moro, e o levantamento do sigilo na reta final do primeiro turno, mostram “inequívoca quebra da imparcialidade”. [Estadão]
A anulação das condenações de Lula e a devolução de seus direitos políticos são fundamentais para o Brasil retomar o caminho da normalidade democrática, quebrados com um golpe de Estado que depôs uma presidenta eleita e retirou das eleições de 2018 o candidato que estava em primeiro lugar disparado nas pesquisas, o ex-presidente Lula.




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