Corregedor do caso de corrupção de Flávio Bolsonaro tem encontro com o presidente e na saída se esconde atrás de pilastra para fugir dos repórteres


Segundo o Valor Econômico, o desembargador Bernardo Garcez, corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, encontrou-se na tarde de hoje [sexta] com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Ele integra o órgão especial da corte responsável por avaliar a denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente.

O encontro constava na agenda de Bolsonaro para começar às 14 horas e durar 30 minutos. Garcez, no entanto, só apareceu na saída leste do palácio presidencial às 16 horas.

Ele era aguardado por jornalistas no local onde autoridades que saem do Planalto costumam conversar com a imprensa. Mas ignorou todas as perguntas dos repórteres, dirigindo-se à área externa, onde veículos param para recolher os visitantes.

Ao chegar ao local, Garcez escondeu-se atrás de uma pilastra, onde não podia ser visto pelos jornalistas. Câmeras de diversas emissoras correram para uma outra área, de onde era possível avistar o desembargador, para filmá-lo. Um carro veio apanhá-lo momentos depois.
Mas, o que foi oficialmente fazer o corregedor no Palácio em pleno feriado do Dia da Consciência Negra?
 
Segundo a Corregedoria, em seu site:
Cumprindo a agenda oficial, o Presidente da República Jair Bolsonaro e o Corregedor Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Bernardo Garcez, reuniram-se na tarde desta sexta-feira (20/11), no Palácio do Planalto, em Brasília.

O encontro durou cerca de duas horas e teve como pauta a participação da Corregedoria no Comitê de Modernização de Ambiente e Negócios, a convite da Presidência da República, por meio da Secretaria Especial de Modernização do Estado (SEME). Foi falado também sobre a importância da Declaração de Nascimento e Declaração de Óbito Eletrônicas (e-DNV/ e-DO) para impedir fraudes.

O Corregedor e o Presidente trataram ainda de assuntos gerais da Administração Pública, como os desafios enfrentados pela Primeira Instância do Judiciário durante o período da pandemia. Não foram tratados assuntos relacionados a processos judiciais.
Se é assim, por que o corregedor se escondeu atrás de uma pilastra para fugir da imprensa? Timidez não é, já que seu bigode denuncia um homem vaidoso e orgulhoso de sua aparência.
 
Será que o presidente não tocou no assunto de corrupção de seu filho Flávio, que envolve Queiroz, a mulher de Queiroz, a mulher de Flávio, a de Jair e o próprio Jair, e por isso um constrangido corregedor tratou de se esconder atrás de uma pilastra com medo de falar algo que não deveria?
 
O que temia o corregedor bigodudo?
 
Mais uma para a desmoralização e destruição do país e de suas instituições por Jair Bolsonaro, até o momento impunemente.
 



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