Começa hoje a CPI do Genocídio com depoimentos de Mandetta e Teich, ex-ministros da Saúde de Bolsonaro


Começa a CPI do Genocídio pelo primeiro ministro da Saúde de Bolsonaro a enfrentar a pandemia, Henrique Mandetta, que começou criticando o SUS e acabou sendo trocado do governo pelo ministro Teich, o breve, outro que vai depor hoje.
 
Pelo visto, o projeto da CPI é demonstrar a tese de crime continuado, que o desastre da condução da pandemia, que causou até o momento quase 410 mil mortes, é um projeto do governo Bolsonaro e não decisão do ministro A ou B.
 
Tese facilmente comprovada pela sequência que atravessa e continua atravessando toda a estratégia de governo no combate (ou falta dele, antes, na disseminação) à COVID.
“Acho que vai ser necessário cobrar as posições, saber dos fatos, entender determinados posicionamentos e, por outro lado, saber as dificuldades que [o ministro] encontrou, o que o presidente interferiu que dificultou o processo de enfrentamento [da pandemia]”, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE). [Folha]
Se for levada a sério, como parece, a CPI do Genocídio vai atingir mortalmente Bolsonaro, pois provará que foi dele a decisão de deixar o vírus se espalhar para provocar a tal imunidade de rebanho, que não deu certo em lugar algum do planeta, e está atingindo até seu próprio rebanho, com a morte atingindo em maior número habitantes de cidades onde Bolsonaro conseguiu seus maiores índices de voto na eleição passada.
 
Se vai ser o suficiente para levar ao impeachment de Bolsonaro, aí é matéria para a outra Casa, a Câmara, onde seu presidente atual, Arthur Lira, como o antecessor, Botafogo Maia, repousa sobre mais de 100 pedidos de impeachment sem levá-los a votação.




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