Pesquisa presencial Datafolha mostra pesquisas por telefone longe da realidade e semelhanças entre 2018 e 2021
Para quem queria saber se as pesquisas por telefone teriam a mesma acuidade das presenciais, a divulgação de nova pesquisa do Datafolha, a primeira presencial na pandemia, mostra que os números são bastante diferentes, a não ser pela quase onipresente colocação de Lula em primeiro lugar.
Outros institutos já apontavam o nome do ex-presidente na liderança. Mas o que a nova pesquisa mostra é que a força de Lula é muito maior que a detectada nas pesquisas via telefone e semelhante à última em que seu nome foi posto na disputa, em agosto de 2018. Em 11 de setembro, o PT lançou oficialmente o nome de Fernando Haddad.
Parece que o relógio da História resolveu voltar àquele ponto e corrigir o caminho errado da farsa da prisão de Lula e dar finalmente ao povo a chance de escolher nas urnas seu candidato.
Agora os números desta quarta, dia 12:
Em 2018, Lula tinha 20 pontos de vantagem sobre Bolsonaro e só perdia para a soma dos seis adversários por 4 pontos: 43 a 39. Agora, Lula tem 18 pontos sobre Bolsonaro e perde para a soma dos sete (e não seis) adversários por 6 pontos: 47 a 41. Todas as diferenças dentro da margem de erro do instituto, de 2 pontos.
Em 2018, Lula tinha 20 pontos de vantagem sobre Bolsonaro e só perdia para a soma dos seis adversários por 4 pontos: 43 a 39. Agora, Lula tem 18 pontos sobre Bolsonaro e perde para a soma dos sete (e não seis) adversários por 6 pontos: 47 a 41. Todas as diferenças dentro da margem de erro do instituto, de 2 pontos.
Na simulação do segundo turno em 2018, Lula venceria Bolsonaro por 52 a 32. Agora, 50 a 35.
Outra coisa que não muda é a má vontade da mídia corporativa em relação a Lula, como fica claro na escolha das imagens que ilustram postagem do Globo no Twitter, que publico a seguir, inclusive com o comentário destacado de uma leitora com a mesma denúncia. Confira.
A seleção de uma das melhores imagens de Bolsonaro em oposição a uma das piores de Lula como se estivesse de ressaca (como observado pela comentarista no Twitter) é típica da canalhice midiática que ajudou a levar Bolsonaro ao poder e o país a ser um pária mundial, com mais de 420 mil mortos, 30 milhões de desempregados, 40 milhões na pobreza e com fome.
Parece que ainda acham pouco...
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