Cuidado com o que você ouve e vê. Na campanha vão aparecer muitas coisas iguais a estas


Desde truques de edição ao uso de Inteligência Artificial para produzir deepfakes, vários produtos estão sendo feitos para enganar nossos olhos e ouvidos e penetrar em nossos cérebros.
 
Além da distorção de notícias da mídia corporativa, do uso da agenda setting, quando a exposição massiva de um assunto, sob um determinado e uníssono ponto de vista (como o caso da Lava Jato e a "corrupção do PT") levam a população a pensar no assunto exatamente do modo que lhe é inculcado 24 horas por dia.
McCombs e Shaw [criadores do termo] desenvolveram uma pesquisa na campanha eleitoral presidencial dos Estados Unidos de 1968, que comparou os temas mais relevantes pelos eleitores com os mais enfatizados pelos meios de comunicação e chegaram à conclusão de que os temas mais expostos pela mídia eram muito semelhantes aos temas que os cidadãos consideravam como mais importantes, reforçando as palavras de Shaw “as pessoas tem tendência para incluir ou excluir de seus próprios conhecimentos aquilo que os mass media incluem ou excluem do seu próprio conteúdo”.
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Fica evidente o quão perigoso é analisar um fato sem contextualiza-lo e/ou sem conhecer todos os lados da história. Basear-se em apenas uma fonte de informação é como dirigir um carro sem olhar pelos espelhos retrovisores, você não enxerga o que acontece ao seu redor, somente a sua frente e está sujeito a cometer erros por não ter uma visão completa e adequada da situação. [Fonte]
 
Abaixo, dois exemplos simples do uso de manipulação de imagem e som, que mostram que o mais importante olhar é o olhar crítico. Perguntar se tal imagem ou áudio é realidade factual ou virtual.






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