Plenário do TSE decide hoje se há Justiça na campanha eleitoral ou se está 'tudo dominado' pelas ameaças bolsonaristas
Hoje, o Plenário do TSE vai julgar a decisão da ministra Maria Cláudia Bucchianeri que deu à campanha de Lula o direito de usar o espaço de 184 inserções de Bolsonaro, como direito de resposta a fake news e ofensas da campanha do presidente. A ministra havia tomado a decisão sozinha, mas voltou atrás e decidiu suspender a decisão e enviá-la ao Plenário, tal a pressão que sofreu.
Hoje o Plenário decide, e vamos ficar sabendo se ainda há juízes em Brasília ou se todos cederam às ameaças de Bolsonaro, somadas agora à do vice-presidente e senador eleito Mourão, que já afirmou que pretende pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, atual presidente do TSE.
A situação está nublada, e pegou muito mal um chamado do ministro Alexandre de Moraes às duas campanhas para uma composição: ambas abririam mão dos direitos de resposta a que têm direito (campanha de Lula, 184; de Bolsonaro, 20) e se comprometeriam a não realizar mais ataques até o último dia de campanha.
O presidente Lula descartou o acordo. Seria muito ingênuo se aceitasse trocar suas 184 inserções comerciais (quase a metade do tempo de propaganda que resta à campanha adversária) por 20 de Bolsonaro. Ainda mais porque sabe que Bolsonaro voltaria a atacá-lo, descumprindo o acordo que viesse a ser sacramentado, porque não cumpre a lei há muito tempo, impunemente.
A decisão do Plenário vai mostrar se ainda podemos confiar na lentíssima ação do TSE na campanha ou se Bolsonaro vai continuar sapateando sobre as leis, impunemente, como tem acontecido em seus quase quatro anos de mandato.
O mais inacreditável é que apesar de tudo, contra tudo e contra todos, Lula continua na frente em todas as pesquisas, mostrando sua força e a força do povo brasileiro.
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos
Recentes:
