TSE proíbe Bolsonaro de dizer que comeria carne humana apenas pela curiosidade de ver um índio ensopado num caldeirão


Bolsonaro pediu que advogados de sua campanha entrassem com pedido no TSE para impedir que a campanha de Lula continuasse a mostrar ao país o monstro que temos na presidência, que confessa em vídeo, de livre e espontânea vontade, sem constrangimento algum, que comeria carne humana, apenas pela curiosidade de ver um índio ser cozido num caldeirão.

O pior é que um ministro do TSE deu uma decisão liminar proibindo a divulgação do vídeo pela campanha. É um estrago grande, porque o povo não  pode assistir nos intervalos da TV, à confissão do monstro, o que certamente mudaria a opinião de muitos sobre ele.

O plenário do TSE pode liberar o vídeo, mas a campanha de Lula, por exemplo, não pôde exibi-lo por todo o final de semana, e continua sem poder fazê-lo. Espero que essa decisão pela anulação da liminar seja tomada, porque é inadmissível a censura a um fato, não uma fake news.

A proibição da exibição do vídeo, em última instância, é uma censura a Bolsonaro, que confessou o desejo de praticar o ato hediondo com a boca cheia, ao afirmar que comeria o índio "sem problema algum".

Nossa mídia também passa pano, trata o canibalismo confesso como mais uma das excentricidades de Bolsonaro, enquanto o assunto virou capa no principal jornal britânico, e um dos principais do mundo, The Guardian, que legendou o vídeo, feito pelo New York Times, com a declaração de Bolsonaro. Confira.



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