Um, o ex-presidente, comete crimes desde a época em que servia ao Exército, quando ameaçou lançar bombas em quartéis para reivindicar melhores salários. O outro, desde a Lava Jato, ficou conhecido por condenar sem provas o candidato que liderava todas as pesquisas para presidente da República, o que acabou elegendo Bolsonaro presidente, que lhe arrumou um cargo de ministro, embora ele almejasse o STF.
Os dois desfilam suas impunidades, numa verdadeira afronta à Constituição, desmoralizando a Justiça.
Bolsonaro, pelos incontáveis crimes de que é acusado, o principal deles o de genocídio, quando estimulou ações que levaram à morte dezenas ou centenas de milhares de brasileiros na pandemia da COVID.
O outro, tendo anulada sua sentença que condenou Lula sem provas e destruiu milhares de empregos e as principais construtoras do Brasil, não só ainda não recebeu punição pelos seus atos, como ainda conseguiu se eleger senador da República.
Mas Moro conseguiu um juiz disposto a fazer valer a lei, o novo responsável pela Lava Jato, Eduardo Appio. Este finalmente se dispôs a ouvir o advogado Rodrigo Tacla Duran, que há pelo menos cinco anos se diz vítima de achaque por integrantes da antiga força tarefa ligados a Moro, especialmente o advogado Carlos Zucolotto, padrinho de casamento de Moro e homem que, segundo Tacla, era o negociador do grupo. Eles lhe teriam achacado US$5 milhões com a promessa de que Moro o livraria da cadeia e reduziria a multa milionária que lhe aplicara.
Pois o grupo de Curitiba atacou novamente, e um desembargador solicitou nova prisão de Tacla Duran, o que impediu sua vinda ao Brasil. Ficamos sabendo então que o desembargador é pai de um sócio e namorado da filha de Moro. Tudo estruturado como numa máfia.
Mas o escândalo foi tão grande que o desembargador voltou atrás e agora há um depoimento de Tacla Duran no Brasil marcado para o dia 18 próximo.
Como disse lá atrás a mulher de Moro, Rosângela, "Eu vejo Moro e Bolsonaro como uma coisa só".
Nós também. Eles são os principais responsáveis pela destruição a que foi submetido o Brasil nos últimos anos e pelo clima de ódio semeado no país.
Enquanto não for feita Justiça com a condenação de ambos, Bolsonaro e Moro vão continuar desmoralizando a Justiça brasileira.
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