Busca na residência e apreensão do celular são os primeiros passos para a prisão de Bolsonaro

A batida da Polícia Federal às seis da manhã na residência de Bolsonaro em Brasília e a apreensão de seu celular são os primeiros passos para a prisão de Bolsonaro. Ele sabe disso. Ele já captou a mensagem. Todo o entorno envolvido no caso da emissão fraudulenta de certificados de vacina para ele e sua filha Laura estão presos. Ele não. 

E por que não prenderam Bolsonaro? Por que existem as leis escritas e as não escritas, aquelas que obedecem ao que se poderia chamar de um rito de passagem. 

Primeiro vem a batida da PF em seu lar, e seu espaço privado já não o é mais, a polícia vasculha e busca por provas. Ele passa a ser formalmente um investigado.

Depois, ao mesmo tempo, a apreensão de seu celular para que sejam vasculhados com os softwares mais avançados os bastidores da vida íntima de Bolsonaro.

A comunicação da batida na residência e da apreensão do celular repercute na mídia e nas redes sociais. A hipótese da prisão de Bolsonaro deixa de ser uma especulação para ser uma realidade possível.

Bolsonaro sabe disso. Por isso chorou na Jovem Pan. Porque sabe que mesmo desviando R$300 bilhões dos cofres públicos para bancar sua reeleição, perdeu. E agora chegou a hora que ele mais temia e teme: a de prestar contas à Justiça e ao povo brasileiro.

O certificado fajuto da vacina é o iceberg no coração do imbrochável, do mito, do valentão. E ele chorou porque sabe o que vem pela frente. E não é bom.


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