'EUA não apoiam ataques da Ucrânia à Rússia'. Só dão armas, munições, treinamento e logística

Zelensky planeja ataques à Rússia

A hipocrisia dos Estados Unidos fica evidente com a declaração do conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, no sábado, durante uma coletiva de imprensa na cidade de Hiroshima — aquela que foi a primeira cidade do mundo arrasada pela bomba atômica de fissão denominada Little Boy, lançada em 6 de agosto de 1945 pelo governo dos Estados Unidos, resultando em 250 000 mortos e feridos.

"Todas as capacidades que os Estados Unidos forneceram à Ucrânia estão fundamentadas na premissa de que os Estados Unidos não estão permitindo nem apoiando ataques ao território russo. Isso também se aplica ao apoio e ao fornecimento dos F-16 por qualquer das partes", disse Sullivan. "E os ucranianos têm indicado consistentemente que estão preparados para cumprir com isso", acrescentou. [247]

Não é o que informam documentos secretos vazados pelo Washington Post, que mostram um Zelensky bem diferente desse vitimizado pela mídia ocidental. Vazamentos na plataforma Discord de documentos do serviço de espionagem dos EUA mostram a disposição do presidente ucraniano de atacar a Rússia já no título: "Zelensky, em particular, planeja ataques ousados ​​dentro da Rússia".

"Mas a portas fechadas, o líder da Ucrânia propôs ir em uma direção mais audaciosa — ocupando aldeias russas para ganhar vantagem sobre Moscou, bombardeando um oleoduto que transfere petróleo russo para a Hungria, um membro da OTAN, e ansiando em particular por mísseis de longo alcance para atingir alvos dentro das fronteiras da Rússia, de acordo com documentos secretos da inteligência dos EUA detalhando suas comunicações internas com os principais assessores e líderes militares".

Os EUA sabem disso tudo, e se continuam a fornecer armas, munições, treinamento e logística a Zelensky é com a mesma hipocrisia que usaram para firmar que lançaram bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki em nome da paz mundial.


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