Com Roberto Campos, BCB não é Banco Central do Brasil, é Banco Central de Bolsonaro. Senado tem que agir
Contra todas as expectativas, no Brasil e no exterior, de economistas de amplo espectro, inclusive laureados com o Nobel, o Banco Central da equipe liderada por Roberto Campos e indicada por Bolsonaro manteve a taxa de juros em 13,75% e não sinalizou uma baixa para a próxima reunião.
Fica claro que eles não trabalham para o Brasil; ao contrário, trabalham contra o Brasil e em favor dos rentistas, únicos que se beneficiam dos juros nas alturas. Não é um Banco Central do Brasil, mas o Banco Central de Bolsonaro, querendo minar o crescimento econômico do governo Lula, gerar insatisfação na população para favorecer a oposição ao governo.
Numa entrevista coletiva na Itália, o presidente Lula cobriu uma ação do Senado, que é responsável pela aprovação da equipe do Banco Central e tem a obrigação de ver se eles estão cumprindo ou não suas tarefas. O que é claro que não.
“Eu tenho cobrado dos senadores. Foram os senadores que colocaram esse cidadão lá. Então os senadores têm que analisar se ele está cumprindo aquilo que foi a lei aprovada para ele cumprir. Na lei que está aprovada ele tem que cuidar da inflação, tem que cuidar do crescimento econômico e da geração de emprego. Então ele tem que ser cobrado. É só isso”.
“Quando o presidente indica o presidente do Banco Central, quem era cobrado? O presidente. Você tem noção de quantos presidentes de Banco Central o Fernando Henrique Cardoso afastou? Foram três ou quatro, porque o presidente indica, o cara não está fazendo um trabalho bom, afasta ele. Agora não. Agora o presidente não pode fazer nada porque ele não foi indicado pelo presidente, foi indicado pelo Senado. Então o Senado que tem a responsabilidade de cobrar dele”, complementou Lula. [247]
Todo mundo está vendo que o BCB (de Bolsonaro) está sabotando a economia brasileira e o Senado não pode permitir isso.
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