Toc, toc, toc. Abre, general. É a Polícia Federal

Tenente-coronel, capitão ex-presidente, generais da reserva, brigadeiro, generais na ativa? Quem vai arrastar a correnteza da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid?

Como a cúpula do Exército aprovou a decisão de Mauro Cid pela delação premiada, deve-se supor que fizeram um acordo por cima, deixando a correnteza levar os da reserva (Heleno, por exemplo), mas livrando os generais ainda na ativa, como o antigo comandante Paulo Sergio, que trabalhou o quanto pôde para colocar em dúvida a inviolabilidade das urnas eletrônicas, logo, a lisura das eleições.

Mas generais começam a prestar contas. O primeiro é Braga Netto, não ainda por seus atos no governo anterior, mas por investigações de mal feitos quando foi comandante da intervenção no Rio de Janeiro, durante a presidência do golpista Temer.

A PF ainda não bateu à porta do general, mas ele teve o sigilo telefônico quebrado pela Justiça, a partir de investigações de corrupção milionária (em dólares) vindas do FBI.

Na delação de Cid devem vir na rede os generais do Gabinete de Ódio e o próprio Braga Netto. Mas não os da ativa, segundo a jornalista Helena Chagas, ex-Secom de Dilma, em seu perfil no ex-Twitter.




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