Na quinta-feira, dia 5, durante o intervalo (sic) de um evento oficial do Ministério da Saúde aconteceu uma apresentação que não tinha nada a ver com o propósito do evento e causou um verdadeiro reboliço nas redes, com críticas à direita e até à esquerda.
"Uma jovem se apresentou ao som da música de funk "Batcu", realizando uma dança considerada por muitos como "erótica", envolvendo gestos provocativos, tapas nas próprias nádegas e revelando sua roupa íntima sob a saia". [Fórum]Segundo o Ministério da Saúde, "o objetivo do evento era apoiar a implementação e a gestão participativa da Política Nacional de Promoção da Saúde a partir do compartilhamento de experiências e da ampliação do diálogo entre gestores e trabalhadores de diferentes estados, com momentos dedicados à diversidade cultural".
A dancinha aconteceu no intervalo do evento, quando sete grupos fizeram apresentações para a plateia. Entre essas apresentações, a tal dancinha.
Não tinha a ver com o evento, foi feita durante o intervalo, mas intervalo faz parte do evento. Por isso, o Ministério tem que tomar muito cuidado, porque todo mundo sabe que Lira e o Centrão estão de olho no Ministério, que é a terceira pasta com maior orçamento de todas, tem capilaridade, pois saúde afeta todos os brasileiros, a atenção primária é dos municípios, e ano que vem tem eleições municipais. Portanto, um verdadeiro maná para políticos.
O ministério tem que investigar a hipótese de sabotagem, e a ministra Nísia tem que ouvir o poeta Augusto dos Anjos "O homem, que, nesta terra miserável, Mora, entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera".
Sabotagem ou incompetência, a ministra tem que cuidar para que não se repita mais. Porque as feras, Lira e o Centrão, estão com a boca aberta só esperando (ou promovendo) vacilos para atacar.