Um ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA e oficial de
segurança nacional foi gravado em vídeo assediando um vendedor de
alimentos Halal (alimentos permitidos pelo Islã) em Manhattan, chamando o homem de “terrorista” e o profeta do
Islamismo, Maomé, de estuprador.
O ex-funcionário, Stuart
Seldowitz, foi registrado em diversos vídeos postados no X , ex-Twitter,
tirando fotos do vendedor e repreendendo-o com comentários
islamofóbicos. Depois de uma breve discussão sobre o assassinato de
crianças, Seldowitz diz ao homem: “Se matássemos 4.000 crianças
palestinas, quer saber? Não seria suficiente.”
O vendedor, que
não foi identificado, é ouvido nos vídeos pedindo a Seldowitz que “por
favor, vá” e dizendo que chamaria a polícia.
Entrevistado pelo The New York Times, o homem, que esteve no local pelo menos outras três
vezes, sempre com provocações do tipo, alegou que o vendedor teria dito
ser seguidor do Hamas (o que não foi registrado ou comprovado por
ninguém) e por isso teria "perdido a cabeça".
Seldowitz disse
ainda que não é islamofóbico, com o tradicional argumento: “Trabalhei com
muçulmanos. Tenho muitos conhecidos que são muçulmanos e árabes e assim
por diante, que me conhecem muito bem e sabem que não tenho preconceito
contra eles”.
🇺🇸🇮🇱 O antigo conselheiro de Segurança Nacional da administração Obama, Stuart Seldowitz, decidiu ir importunar o trabalho de um vendedor ambulante em Nova Iorque, só por ser egípcio e muçulmano. Há vídeos de pelo menos três ocasiões em que profere insultos de caráter religioso. pic.twitter.com/SjYWrhcUIs
— geopol.pt (@GeopolPt) November 21, 2023