'Bolsonaro na cadeia' explode nas redes após indiciamento do ex-presidente


Finalmente, após um ano e meio de espera e uma série de investigações sobre variados crimes, saíram os dois primeiros indiciamentos do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve o indiciamento pedido pela Polícia Federal (PF) no inquérito que apura a venda ilegal de joias no exterior e também no que investiga a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19.

As redes sociais comemoraram o fato, colocando a Hashtag "Bolsonaro na cadeia" como um dos principais assuntos no X, antigo Twitter, junto com outra, que também comemora o fato: "Grande dia".

A pesquisa Google por Bolsonaro na cadeia retorna 2.970.000 resultados.

O cartunista Cris Vector comemorou o indiciamento na falsificação de cartões de vacinação com uma charge genial:

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), uma pessoa investigada passa à condição de indiciada quando o inquérito policial aponta um ou mais indícios de que ela cometeu determinado crime. O indiciamento é formalizado pelo delegado de polícia, com base em evidências colhidas em depoimentos, laudos periciais e escutas telefônicas, entre outros instrumentos de investigação.
 

Primeiros de outros crimes


Para refrescar a memória, a CPI da COVID apontou o envolvimento de Bolsonaro nos seguintes crimes:

  •     epidemia com resultado morte;
  •     infração de medida sanitária preventiva;
  •     charlatanismo;
  •     incitação ao crime;
  •     falsificação de documento particular;
  •     emprego irregular de verbas públicas;
  •     prevaricação;
  •     crimes contra a humanidade;
  •     crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo)


A delação de Mauro Cid tem 50 páginas e está dividida em temas: plano de golpe, 8 de janeiro, joias sauditas, gabinete do ódio e falsificação de carteiras de vacinação. Em todos eles Mauro Cid cita Jair Bolsonaro como articulador ou responsável pelos fatos investigados.

Indiciado por roubo


Para quem vive enchendo a boca de que não é ladrão, parece que Jair Bolsonaro pode ter que confessar que sua palavra vale tanto quanto a do anúncio de chuva em quadrilha junina: É mentira. 


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